Fim de tarde

Fim de tarde
Essa foto tirei la en Saquarema a algum tempo já!

sexta-feira, 2 de novembro de 2007


Dom


Você tem o dom de me deixar assim.
Seu dom é de, me fazer sorri sem motivo.
De me fazer amigo, de quem eu nunca vi.
Faz-me transpirar no mais rigoroso inverno.
Você tem o dom de me fazer feliz.
Eu posso tudo contigo, nada sem você consigo.
Mas você também sabe como me deixar
Só e me dizer coisas que não quero ouvir.
Seu dom é ser o equilíbrio da minha vida.
De um lado és tudo do outro viras nada.
Em uma gangorra de sentimentos que
Não consigo manter inerte no lado que me
Satisfaz do lado que me deixe em paz.
Você tem o dom de me deixar assim.
Sem saber o que fazer só conseguindo
Pensar em você pensar no que dizer,
Da próxima vez que você aparecer.
Tudo me leva a crer que meu dom
É te entender, meu dom só pode ser você.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Carta


Porque se foi meu amor?
Porque me deixas-te só?
Entregou-me a esse mundo sujo
Cercado de leões famintos, mundo de barro e pó.
A Marcelle não desses nem um adeus para que
Eu possa ao menos consolar-me de lembranças.
Deixaste-me do mesmo do mesmo modo que me encontrara.
Onde estas minha amada? Não agüento mais sua falta,
Há tempos esqueci sua partida, mas hoje lhe vi em,
Outro corpo, mas do mesmo jeito me encantei.
A Marcelle me acedi de esperança, mas do mesmo modo,
Mergulhei em um abismo de solidão e de desolação.
Pois sei que deixei contigo meu coração.
Se não irás mais voltar ao menos o devolva
Para que eu consiga, não agora,
Creio que nem amanhã, mas que sabe um dia,
Eu possa voltar a amar.
O! Meu amor porque me deixas aqui tão só.
Não quero mais nada amor apenas você de volta.
Nossos sorrisos juntos, planos a mil.
A Marcelle lembra-se de nossas crianças, imaginárias, a nossa volta,
De nossa vida humilde e linda que nunca conseguimos completar.
Porque foste tão prematuramente, sem que terminássemos,
Tudo que estava em nossas mentes.
Meu amor ao menos tente
Ao menos lembre o que fizemos o que choramos e o que rimos.
Nós junto éramos, nós juntos fomos um só.
Mas graças a esse destino caprichoso a essa
Vida injusta e implacável
Nunca mais seremos.
Tudo que queria agora é estar junto de ti.
Mas tem há algo que me em pede,
Uma força que me prende a essa vida.
A Marcelle nem ao menos um adeus.
O Deus nem ao menos uma chance.
Não quero mais acreditar que tens o direito
De tirar a felicidade que estava dentro de mim.
Adeus Marcelle, aprenderei a viver sem ti
Estando, mesmo que em pensamento, sempre contigo.
Adeus meu amor, se não me deste um eu lhe dou.
Adeus me espere que um dia, estarei novamente com você.
Sempre te amarei nunca te esquecerei.
Mas saibas que apesar de tudo vierei
Sempre contigo dentro do meu coração.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Fidelidade de Amigo

Quem é ele tão fiel?
Quem é ele fiel como um cão?
Feliz sem temer, como um cachorro.
Quem é esse que corre
Ao me ver, mesmo tarde, chegar?
Quem é ele que no momento
Da minha partida fica triste?
E sem desviar o olhar
Fita meu caminhar na direção final,
Iniciando mais um longo dia
Quem é esse que se põe a latir quando
Seu pelos deixo, por descuido, de afagar?
Quem é esse que aos olhos
Dos que nada vêem, não consegue raciocinar?
O mesmo que nas manhãs de domingo
Ignorando meus apelos se põe
A pular derrubando o café.
O mesmo que chora comigo as derrotas.
Comemora como um amigo as vitórias.
Não deixa um pássaro em paz.
Mas faz as coisas com uma dedicação
Que ninguém no mundo faz.
Esse não é um cachorro
Esse é um dos meus melhores amigos.
Que me ajuda, me atura, me empurra para cima.
Que quase sem querer me traz
A mais pura e desejada paz.


segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Quando?

Quando vejo já está.
Quando leio já escrevi.
Quando quero já não tenho.
Quando penso já não da mais.
Quando da não pensei.
O que quero eu, eu não penso
Só tendo fazer certo.
Quando acerto não faço.
Quando quero não quero fazer.
Quando posso não posso fazer.
Quando vejo já não vi.
Só tento fazer o certo
Mais nunca consigo
Mesmo quando eu quero
É impossível, simplesmente não dá.
Quando vejo já está.

domingo, 28 de outubro de 2007

Abraços

Ganhei um abraço apertado e quente
De um ser até então para mim inexistente.
Quando se foi pensei, e fui impertinente
Abracei no meio de toda aquela gente.
Abracei e vi que em pouco tempo
Todos ali presente fizeram o mesmo
Um com o outro, abraços fraternos,
De irmãos de verdade, irmãos para sempre.
Todos sorrindo, carros parados
Prédios calados, todos abraçados.
Todos juntos em um mesmo sentimento
Numa mesma canção silenciosa
E honrosa que fazia daquela tarde
A mais gloriosa de todas.
Procurei o autor do primeiro abraço
E me perdi em um mar de laços.
Laços firmes como correntes
Quase indestrutíveis, que só se desligavam
Na presença de alguém só.
Olhar longe para achar
E nada conseguia alcançar.
Ele se foi e deixou
Para traz um mundo novo
Um mundo mudado.
Um mudo de amigos
Sem patrão ou empregados
Um mundo de irmãos
Unidos em um mesmo desejo
Fazer desse mundo deixado por um desconhecido
O melhor de todos. O mais belo.
Sonho

Hoje sonhei com você.
Mas no sonho você não era minha
Imaginei estar diante de um pesadelo,
Você estava lá, linda, mas não podia te tocar.
Não podia nem perto chegar.
Hoje sonhei com você
E fiquei com mais vontade de lhe ter.
Sonhei a noite toda, sonhei que te via.
Mas no sonho nada poderia fazer.
Acordei e logo imaginei
Seu rosto em minha mente,
Rosto de um anjo em um sonho.
Sentei, pensei, tentei entender o que se passara.
A única coisa q fez lógica em minha cabeça
Era que, não importava o quanto eu a queira,
Você não passara de um sonho para mim.
Um sonho lindo, um sonho perfeito.
Mas apenas um sonho irreal.
Você jamais seria minha de verdade.
Logo acordei novamente,
Acordei, vivi e vivo para esquecer
Que nem em um sonho posso estar com você.

sábado, 27 de outubro de 2007


Não ria

Porque ri de min?
Porque não sou o q te agrada?
Porque ri de min porque não te basto?
Porque ri de min porque não te completo?
Porque ri de min só porque nunca serei seu afeto?
Porque ri de min?
Dos meus sonhos bobos.
Porque falas assim comigo como se não estivesse
Como se não existisse.
Porque ri de min?
Será que não sou nada para ti?
Será que nada por min irás sentir?
Minto porque por min você sente
Desprezo, não desprezo aparente.
Mas um despreza que só se sente
Com um olhar gelado e penetrante,
Que inunda minha alma com uma
Solidão feliz que conforta,
Conforta quem não se importa.
Porque ri de min?
Porque estou aqui em seu refugio?
Perdido em se leito procurando
Atributos para o que eu sinto.
E explicando tudo que vejo
Tudo que almejo, para que você possa
Me dizer o que achas das coisas que eu percebo.
A! Não ria de min, ó senhorita.
Porque não sabes do que sei.
Não sabes do que me conforta.
Ri de min hoje, pois sou eu
Quem está aqui a bater em sua porta.
Mas um dia quando o verão passar
E o inverno chegar, trazendo
O mesmo frio e solidão que encontrei
Há tempos em seu olhar,
Você quem vai me procurar.
Mas não tema, pois não irei te negar.
Porque não sou como você, apenas
Irei te lembrar, abrir seus olhos.
Para que possa ver o que fizeste
Para que possa ver o que acontecera
Ri de min hoje, mas um dia, espere e veras.